terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

De dentro pra fora

De dentro pra fora! Será sempre assim.
um sorriso só ilumina o rosto depois de ter sido construído nas entranhas da alma. As vezes levamos tempo para  que as lágrimas encontrem o caminho dos olhos por onde se derramam, mas a tristeza foi alimentada durante anos no mais profundo do coração.
Por isso é tão perigoso julgar pelas aparências. Nosso olhar pouco sabe das essências. O que o outro vive, o que o outro é, só ele sabe dizer!

Felizes PARA SEMPRE

Por muito tempo eles acreditaram que aquele relacionamento lindo seria para SEMPRE.
Hoje eles perceberam que alguns "PARA SEMPRE" também acabam, afinal "pra vida inteira" é um período muto longo para garantias.

Antes eles compartilhavam sorrisos, mensagens, afetos, sonhos e carícias diariamente, Hoje mal se falam.
Deixaram para trás vários planos mirabolantes que tinham para o futuro juntos. Deixaram para trás o plano de serem um do outro até que a morte os separasse.

É verdade que de vez em quando a ideia de tentarem mais uma vez passa por suas cabeças. Mas será que valeria a pena a dor de mexer na feria antes de cicatrizar? Certas coisas nunca voltam a ser como eram antes e eles sabem disso.

Apesar das lagrimas, eles sabem que o futuro lhes espera e que muitas histórias lhes aguardam nessa longa estrada que é a vida. Mas agora cada um segue a sua estrada.

Eles ainda  buscam o "felizes PARA SEMPRE", mas quem foi que disse que precisam estar juntos para serem felizes?


EM UM PASSADO NÃO MUITO DISTANTE, ELES JÁ FORAM FELIZES JUNTOS..

HOJE SÃO APENAS FELIZES"

PAZ e nada mais

Hoje a calmaria é minha vizinha de porta.
Não busco mais um amor, busco paz. Se isso vier em forma de amor, confesso, no maior tom de alegria que tirei a sorte grande.
Amar pra mim virou algo sereno, simples e complementar. Quando chego em casa, depois de um dia cansativo de trabalho, não espero beijos apimentados ou massagens com óleo de aloe vera. Me basto com um jantar simples, um beijo, um filme e uma boa noite, quentinha.
Isso é a calmaria! Diferente de como muitos dizem, ela não é monótona, mas sábia o suficiente para guardar a alegria numa caixinha que cabem tanto dois, quanto um só.
Há algum tempo eu provavelmente não hesitaria em dizer que só gostaria de viver um amor que não me coubesse nome, criar termos seria algo pequeno demais.
Queria me apaixonar loucamente, me jogar da altura que fosse, me perder na emoção e dizer para quem quisesse ouvir: "Eu nunca senti isso!".
Queria viajar loucamente, beijar loucamente e fazer loucamente todas as coisas que caberiam loucamente como um bom adjetivo ao final de uma ação.
Acontece que vivi, me joguei e na maioria da vezes me machuquei. As vezes  a dois, as vezes sozinha, mas passou. Minha euforia virou, neste momento de vida, passado.
Agora me apego em outros detalhes que me fazem par de uma alegria mais calma. Acontece que não quero mais discutir por migalhas, não quero queda de braço com quem tem uma opinião contrária à minha, não quero gastar munição com quem digo amar.
Amores loucos não me preenchem mais como antes. Na maioria das vezes eu morro no final da história. De doce quero o dia a dia; de revolto, somente a nossa vontade conjunta de lutar pela nossa felicidade. Hoje, só quero paz no amor, no trabalho e nas conversas que tenho comigo antes de dormir. Caso tivesse essa sorte, aceitaria de braços abertos um amor que tenha todas as vogais e consoantes da palavra que hoje mais me traduz leveza: "PAZ" e nada mais.